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Negócios na Internet: Cuidado seu e-business pode virar e-ncrenca É indiscutível que a Internet facilita a vida das pessoas fazendo com que elas possam acessar as empresas de sua casa, e, em apenas poucos minutos realizar tarefas que ,no comércio tradicional, levaria muitas horas para serem realizadas e muito estresse. Por exemplo, um consumidor que deseja fazer uma viagem teria, no comércio tradicional, que telefonar para diversas empresas aéreas, reservar hotel, alugar carro e outras coisas mais e negociar com cada uma delas para obter um melhor desconto. Hoje, através de portais, o consumidor têm acesso à informação e imagem tornando-se mais fácil pesquisar, comprar, conversar (até barganhar o preço) e, a diferença entre um fornecedor e outro está no click do mouse do computador. Você ainda não acredita, ou têm dúvidas quanto ao peso dessa transformação, então olhe para sua conta telefônica e verifique o quanto representa a Internet no valor apresentado. Em função das muitas opções de escolha e do poder que os consumidores adquiriram ,na nova economia, aumentou consideravelmente as exigências para os padrões de qualidade e serviços que lhe são oferecidos (entendendo-se serviço como todo valor agregado ao produto como distribuição, embalagem, assistência técnica, atendimento etc), tendo tolerância Zero a qualquer tipo de erro e isso torna-se fatal para as empresas mesmo porque, (lembram-se) um dos principais fundamento do comércio eletrônico é a diminuição de estresse. Segundo artigo de Fabiana Parajara, publicado na Revista Veja (19/04/00), "Quem compra um CD e não recebe, mesmo que o valor não seja debitado no cartão de crédito, simplesmente deleta o endereço da loja virtual que pisou na bola. Para piorar as coisas para os comerciantes on-line, o internauta entende como erro grave todo e qualquer deslize cometido pela loja. Tanto faz se a empresa demora a entregar a encomenda, se ela danifica a embalagem ou se entrega uma mercadoria diferente da que foi encomendada". Porém, não adianta nada todo o investimento em tecnologia disponível para construção do comércio eletrônico e todo o visual persuasivo da home-page se o seu sistema comercial e suas estratégias organizacionais continuarem sendo elaboradas de acordo com a forma tradicional de comércio , ou seja, é necessário uma visão da cadeia de negócios. a repensarem até mesmos os conceitos básicos do Marketing (Produto, Preço, Canal de Distribuição e Comunicação), transformando "velhos fundamentos e experiências" em "novas realidades". O que não muda é a necessidade da consciência e a visão do empresário em relação ao objetivo marketing que é de criar na empresa a capacidade de se manter atenta e alerta para o seu nicho de mercado. A sobrevivência e o crescimento do negócio, por menor que seja, dependem de atualização contínua do empresário, analisando as circunstâncias específicas do seu empreendimento, antecipando-se e reagindo tanto às iniciativas da concorrência quanto às tendências da moda, dos novos produtos e mudanças de hábitos dos consumidores. A eficiência do marketing de uma empresa será fruto da agilidade para gerar novas idéias (criatividade é a palavra mágica) , que captem a imaginação dos consumidores e tenham impacto real sobre o mercado - a clássica proposta do Marketing de ter o "Produto certo, para a pessoa certa, com a forma de distribuir certa, na hora certa, com o preço certo e, usando a comunicação certa" se torna mais evidente nos negócios via Internet. O que se têm percebido é que são poucas as empresas que montam projetos bem estruturados de e-commerce (comércio eletrônico), são poucos os profissionais que entendem a complexidade de entender e atender às necessidade dos clientes na rede , obrigando-os a reformular, reaprender e readaptar a dinâmica dos negócios. A Reebok esteve entre as primeiras marcas a arriscar-se virtualmente, em dezembro 1994. Agora ela está dando fim à sua estratégia de e-commerce em função da perda de força junto ao canal de distribuição, o Vice-Presidente de Marketing Global Pant Muktesh, comenta nós desejamos agora usar a Internet como um veículo para comunicações e não como canal de distribuição que é a função de nossos parceiros" . O site da Levis sempre foi o mais indicado por todos os especialistas como sendo um Benchmark , porém segundo Seth Godin, ex-Vice-Presidente de marketing direto da Yahoo! (Revista Exame - Marc/2000) "não ficou claro se isso levou à compra de algum par de jeans ou se trouxe algum ativo para a empresa". |
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