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Inteligência Social: O Novo Marco Estratégico das Empresas O ano deixou em todos nós empresários, profissionais e cidadãos duas marcas significativas. A primeira delas, a conscientização de que o papel das empresas nas atividades socialmente responsáveis é fundamental para a diminuição das distâncias sociais do país. Isto quer dizer que as organizações, quaisquer que sejam elas micro, pequenas, médias e grandes e de qualquer segmento, podem e devem adotar posturas éticas, junto aos seus colaboradores internos, e olhar ao seu redor, beneficiando a comunidade, indo além da busca só do lucro. Sem dúvida, 2001 significou um marco da sensibilização, chamou a atenção da mídia e atingiu a alma das empresas, provocando-as a tomar uma decisão sobre como atuar sob a ótica da responsabilidade social. Aí está, portanto, a constatação. O Ano Internacional do Voluntário foi também responsável por inúmeras iniciativas, individuais ou coletivas, que despertaram em milhões de pessoas deste país novas e surpreendentes atitudes. Não tenho dúvidas que estamos diante de um novo quadro e de novas perspectivas para o Brasil. Que tem hoje um verdadeiro "exército social", formado por especialistas em solidariedade, cidadania, capazes de provocar sorrisos nos mais carentes, alento para a vida, trocar carinho, fazer brilhar os olhos dos vitimados socialmente, capacitando-os na reconquista do sonho de viver com dignidade. Esta afirmação, portanto, nos leva à segunda marca: o desafio de mantermos estas atitudes para 2002. Como construir, então, este marco revolucionário na consciência dos empresários, dos executivos e dos profissionais em geral? Como manter o espírito voluntarista das pessoas e incitá-las a continuarem nesta tarefa e conquistarem novos adeptos? A resposta está através da construção de novas atitudes assentadas sob o pilar da inteligência social, que significa termos, nas nossas mentes, todos os valores e crenças que possam fazer destes atos o novo modelo regulatório da sociedade brasileira, incluída socialmente com oportunidades certas e concretas a vivenciar. A inteligência social deverá ser, em 2002, a nossa estratégia de vida. Pois, não somos melhores, nem piores. Somos iguais. Melhor mesmo é a nossa causa. Por uma sociedade mais justa, fraterna e com esperança. Que o espírito solidário se integre literalmente aos processos e modelos de gestão das empresas no limiar deste ano, passando a se constituir na expressão máxima de que podemos sim, juntos, operar a maior revolução social que este país já conheceu. |
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