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Qualidade: O Foco Certo Início do século, os cidadãos de todas as raças e países continuam a resgatar o indiscutível, porém desgastado, direito do ser humano de ter e satisfazer seus desejos e necessidades. Correlacionada a esta batalha de direito à cidadania, emergiu dentre as cinzas o milenar conceito de qualidade, ajustado à nova realidade política, econômica e social do mundo globalizado. A diferença fundamental é sabermos que a qualidade é ditada por quem deseja algo, e não pela ótica de quem produz esse algo. É a consciência de que só será atendida e superada a expectativa de nosso cliente - interno ou externo - se de fato ele receber, no mínimo, o "produto ou serviço" que solicitou. É óbvio que por ser o conceito de ampla aplicação, ele não é de simples execução. Porém, no universo dos negócios, chegar e manter esse estágio organizacional ainda é o maior desafio de mudança cultural para a maioria das empresas, no Brasil e no mundo. Apenas a conscientização - primeiro passo do processo de mudança - não é suficiente. É preciso passar-se para a ação pragmática, ou seja, a efetiva capacitação empresarial para a implementação de medidas e atitudes voltadas para que a filosofia da qualidade seja metabolismo comum dos colaboradores no dia-a-dia de trabalho, independente de seus níveis hierárquicos. Não é apenas a contratação de um profissional, de uma consultoria, ou a criação interna de um órgão ou grupo de trabalho voltado à qualidade, que gera a qualidade. Como também não basta participar de um seminário, nem ler um livro ou alguns artigos sobre o tema. É preciso tudo isso e mais. O foco certo é a profunda convicção na filosofia da qualidade total, associada à sua prática diuturna. É a predisposição honesta e dedicada dos dirigentes em investir, durante o tempo e no que for necessário, para a qualidade. É o respeito e tolerância com os colaboradores durante o processo de qualificação e conscientização para a mudança. É a intolerância com a não-conformidade, com a aceitação passiva do erro. É o prazer com a satisfação do cliente. Coerente com esta atitude pró-ativa, a qualidade deixa de ser modismo, às vezes até oportunismo comercial, e passa a constituir-se em mais um fator de êxito empresarial, uma componente verdadeira do desejado exercício de cidadania corporativa. |
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