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A Crise nos Escritórios Jurídicos - Quais as Saídas? Segundo a filosofia grega de Sófocles, o homem sábio antecipa o que o futuro lhe trará observando experiências do passado. Estamos entrando numa era de crise na área jurídica ocasionada pelo excesso de profissionais, especialização, grandes e poderosos escritórios, proliferação de Faculdades, invasão de corporações jurídicas estrangeiras (já significativas em SP e RJ) e a imagem do advogado associada a problemas e não a prevenção dos mesmos. Você consegue vislumbrar o cenário conturbado daqui a cinco anos? A luta que será obter e manter um cliente? Quanto tempo você vai esperar até que a tempestade chegue? A mudança cultural se faz necessária e ela só está ocorrendo por um motivo muito simples: está pesando no bolso dos advogados. Nas palestras que tenho proferido para advogados percebo dois fenômenos bem distintos, mas que se comunicam entre si: existe uma preocupação dos pequenos escritórios em relação ao futuro, na probabilidade real de serem engolidos por corporações maiores e pela escassez de clientes; e, simultaneamente os escritórios de grande porte criaram nos últimos cinco anos uma linha de pensamento estratégico e posicionamento de marca, compreendendo que são como uma empresa que precisa gerar faturamento, ser produtiva, customizada e atender maravilhosamente o cliente. É desta batalha que surge uma verdade: o direito não é mais o mesmo e muito menos seus profissionais. A era do advogado que não sabe vender seus serviços acabou! Compreender que planejamento a longo prazo significa estar adiante dos concorrentes é o primeiro passo para escapar de um poço de lamentações futuras. Quem não souber vender seus serviços ou se diferenciar corre o risco de perecer numa época de competição mortal. Saber colocar-se no mercado não é mais uma opção, é acima de tudo, uma necessidade. O advogado é como um empresário de serviços e deve agir como tal, desde que esteja de acordo com o Código de Ética da OAB. Vivemos numa era pós-industrial e pré-biotecnologica. Os escritórios jurídicos do século XXI são voltados para a gestão de resultados. Defendo o início de uma pequena revolução nos escritórios. Revolução é a transformação radical e, por via de regra, violenta, de uma estrutura política, econômica e social. 6 Pontos Básicos para Sair da Inércia Inovação em Serviços; Consolidação de Marca; Planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo; Internet como canal de comunicação com o cliente; Parcerias e Fusões entre Escritórios; Investimento em Relacionamento com os Clientes. Planejar é mais do que um exercício de futurologia, é sobretudo uma forma de quantificar expectativas para perseguir metas. |
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