|
A Tecnologia a Favor da Balança Comercial Brasileira Os setores de tecnologia da informação e comércio exterior são atualmente, dois dos mais dinâmicos do mundo. A economia brasileira não consegue mais viver sem as importações e as exportações, e a sociedade, sem o emprego da informática, fundamental para qualquer atividade cotidiana e profissional. A tecnologia vem sendo utilizada a favor de praticamente todos os setores econômicos. Um desses é o mercado de comércio exterior. As operações de importação e exportação sofreram um impacto positivo muito grande, com a inserção de softwares e controles informatizados, oriundos tanto da iniciativa privada, como também do próprio governo. A Secretaria da Receita Federal vem transformando completamente o cenário do comércio exterior brasileiro com a implantação dessas ferramentas. Nos últimos seis anos, todas as transações internacionais realizadas pelo Brasil foram registradas por meios eletrônicos. Estas informações, quase que instantâneas, são disponibilizadas no site da Receita, e tornam-se importantes aliadas na identificação de mercados consumidores de nossos produtos e serviços. Antes da inclusão da tecnologia no setor, a balança comercial era calculada manualmente e apenas uma vez ao mês, sendo que após a implementação dos sistemas, os resultados são conhecidos semanalmente. A informatização deste segmento foi marcada pela implantação do Siscomex - Sistema Integrado de Comércio Exterior, em 1993, limitado apenas às operações de exportação. Em 1997 foram implantados os controles de importações, permitindo ao governo a rápida apuração do saldo da balança comercial. Automaticamente e em tempo real, o Siscomex debita os tributos das contas das importadoras e faz os créditos na conta da União, um avanço gigantesco dado pelo setor. Mas a informatização do setor não se limita ao Siscomex: foram criados e implantados outros sistemas complementares - tão necessários quanto este. Exemplos são o Mantra (Sistema Integrado do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento de cargas aéreas procedentes do exterior e em trânsito pelo território aduaneiro), o Mercante - Sistema Eletrônico de Controle da Arrecadação do AFRMM, já implantado nos principais portos do país, e o Sicex (estatísticas de comércio exterior). Além dos softwares implementados pelo governo, empresas de softwares, especializadas em comércio exterior, oferecem soluções para empresas importadoras e exportadoras que se integram ao sistema coorporativo da empresa além da integração com o Siscomex e demais sistemas governamentais. Integridade, agilidade e confiabilidade das informações, controle dos processos e acompanhamento detalhado das etapas de importação e exportação, são benefícios diretos da utilização dos softwares. Estes benefícios refletem diretamente em redução de custos, eliminação de erros e conseqüentes multas, e racionalização dos recursos humanos necessários para o controle dos processos. Para se ter uma idéia da importância da informação à balança comercial brasileira, vale lembrar que depois da criação, em 2001, do serviço de contratação de câmbio para exportação via Internet, o número de operações deu um salto, chegando a US$ 1 bilhão no ano passado. Em 2002, as contratações pela rede atingiram US$ 400 milhões. Hoje 45% dessas operações já são feitas exclusivamente via web. Entendemos deste cenário que a informatização no segmento de comércio exterior é inevitável, crescente, e principalmente abrangente, por envolver sistemas governamentais e softwares especializados da iniciativa privada, integrando as informações e ampliando os controles, tão necessários nas operações de importação e exportação. |
|
![]() © 1996/2004 - Hífen Comunicação Ltda. Todos os Direitos Reservados. |