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Sempre é Tempo de Começar, Recomeçar ou Aprender Pouco importa sua habilidade, conhecimento, capacidade, experiências e grandes porções de sorte se você não sabe onde quer chegar. Tudo serve de aprendizado para aquele que está aberto a novos desafios e realmente quer conquistar seu espaço no mundo. Sempre é tempo de começar, recomeçar e aprender. Para isso, não é necessário esperar a virada do ano, as comemorações nacionais, o aumento do salário mínimo ou um golpe de sorte do destino. Sorte ou azar não existem e sim conseqüências de metas e objetivos bem elaborados, determinação e persistência. Para tudo é preciso dar o primeiro passo e quando se trata dos nossos objetivos o momento de criar ou corrigir a rota para alcançar resultados concretos e positivos é agora. Uma característica inerente à personalidade do ser humano é achar que "a grama do vizinho é mais verde". Nos dias de hoje, muitas vezes homens e mulheres se voltam para a aparência e às superficialidades, negligenciando as qualidades efetivas e indispensáveis para o crescimento pessoal ou a conquista de um objetivo profissional. Criamos justificativas, procuramos um culpado. Muitas vezes, quando algo dá certo, creditamos os méritos à sorte, mas quando as coisas não saem bem da forma que gostaríamos o azar é o criminoso da história. Vamos parar com isso! Nós somos os verdadeiros heróis ou culpados perante tudo o que nos acontece. O negócio é arregaçar as mangas e partir para a ação. A escolha do caminho depende única e exclusivamente de cada um de nós. Outro dia eu estava conversando sobre a importância de elaborar um projeto de vida, com estratégias bem definidas e me lembrei dos ensinamentos do invencível samurai Miyamoto Musashi, um mestre na arte da esgrima, autor do livro Gorin No Sho. Musashi era invencível. Dominava de uma forma extraordinária a sua espada e, embora tenha vivido no século XVII, ele apontou princípios do pensamento estratégico que podem ser aplicados nos dias de hoje. A leitura desse livro me fez divagar sobre um confronto entre samurais. Procurei visualizar a destreza de cada oponente, a visão, os gestos, as roupas, os pensamentos, a respiração, o grito de guerra e, principalmente, a determinação que eles precisam para garantir uma performance perfeita. Num duelo, toda a concentração está voltada para o oponente. Cada um tem consciência de seus próprios gestos, mas ao mesmo tempo tem uma visão ampla do que está acontecendo à sua volta. Um samurai nunca vai para um batalha sem a devida preparação, acreditando no azar do outro para garantir a sua vitória. Ele tem um objetivo: vencer. Ao estabelecermos um alvo devemos agir como verdadeiros samurais para conquistá-lo. Musashi nos revela como treinou e se adestrou anos a fio para ser o melhor. Muitas vezes nós não precisamos de tanto tempo e desistimos. Musashi confiava em sua capacidade, no trabalho e no esforço próprio. Nós, muitas vezes, pedimos ajuda a Deus e esperamos a concretização do sonho sentados no confortável sofá da sala de estar. Conseguimos ver a excelência no vizinho, "enxergar" a porção de sorte sobre a vida dele e muitas vezes esquecemos que, por melhor que seja o outro, ele teve que começar, recomeçar ou aprender de algum ponto. Em qualquer circunstância, entrar num confronto sem a certeza do alvo que se quer atingir é o mesmo que entrar numa batalha garantindo a vitória para o oponente. A falta de foco gera incerteza. A falta de foco gera inconstância. Pouco importa sua habilidade, conhecimento, capacidade, experiências e grandes porções de sorte se você não sabe onde quer chegar. Estabeleça o seu foco e, a partir daí, analise se precisará começar, recomeçar ou aprender. |
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